A ciência tem se mostrado como um dos pontos promissores do Brasil, mesmo que tenha pouquíssimos recursos. Em uma publicação gringa, um grupo de brasileiros explica seu método de baixo custo para detectar doenças como o câncer.
A técnica, chamada de Biosusceptometria de Corrente Alternada (BAC), é usada para monitorar, em tempo real, o acúmulo de nanopartículas magnéticas acumuladas em órgãos como os rins e o fígado, ajudando a diagnosticar males precocemente e, assim, aumentar as chances de tratamento.
Por enquanto, o BAC está sendo testado em modelos animais. O grupo da Unesp e seus colaboradores colocaram um sensor posicionado na barriga de um rato. Sob anestesia, injetaram em sua veia as nanopartículas, feitas de óxido de ferro com manganês e revestidas com citrato, para então monitorar a atividade presente no fígado do roedor.
O resultado é semelhante a uma ressonância magnética nuclear, utilizada para detectar tumores, porém de custo bastante inferior. Segundo Caio César Quini, pesquisador do Departamento de Física e Biofísica do Instituto de Biociências (IBB) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e autor principal da pesquisa científica, com R$ 5 mil é possível fazer um equipamento de BAC, que é portátil e dispensa a radicação ionizante.
Vale na sua vida
As nanopartículas magnéticas são pequenas no tamanho, porém grandes aliadas da medicina, empregadas para aplicação de fármacos controlados no organismo, em procedimentos terapêuticos, em contrastes radiológicos, entre outros. Este material é feito com o manganês, o quarto material mais utilizado do mundo! A Vale é a maior produtora de manganês no Brasil.
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